sábado, 18 de agosto de 2012

VISUAIS - MARIA ADAIR / MOEMA E SUAS FORMAS E SINAIS- 7 DE NOVEMBRO DE - 2000


JORNAL A TARDE SALVADOR, TERÇA-FEIRA, 07 DE NOVEMBRO DE 2000.

MARIA ADAIR / MOEMA  E SUAS FORMAS E SINAIS

De volta de Paris, onde estiveram por duas semanas, pesquisando formas e sinais de tráfego, o novo tema de investigação para uma nova série de trabalhos, as duas artistas Maria Adair e Moema, prometem agitar o Aquarela Café, na temporada primavera-verão – 2000/2001. Em conjunto com Murilo Brocchini, o gourmet etílico e gastronômico da casa, o trio Maria Adair-Moema-Murilo lança um novo programa da casa, que será iniciado com a instalação de Maria Adair, chamada Aquarela, compondo o segundo andar da casa. Feita com objetos e obras de arte dispostas em posições estratégicas, flutuando no ar, ou compondo em relevo as paredes que circundam as janelas do segundo andar da casa. Depois, ocorre o lançamento do novo cardápio Aquarela, com novidades saborosas assinadas por Murilo Brocchini, sendo a capa de cada um deles a pintura original da artista. A inauguração será amanhã.
Reprodução de uma das obras em exposição, da artista Maria Adair.

                 AS FOTOS DE ARISTIDES ALVES

Máscaras da Bahia é o título do novo livro que o fotógrafo e jornalista mineiro Aristides Alves, com o apoio da Copene, que terá , no dia do lançamento, 30% da venda revertido para o Grupo de Apoio da Criança com Câncer – GACC. Aristides Alves resgata uma das expressões da cultura baiana que se vem extinguindo: As máscaras.
O fotógrafo Arestides Aves viajou por várias regiões do Estado, registrando figuras pitorescas e máscaras belíssimas. “Eu quis documentar as máscaras porque elas estão se acabando. Este trabalho recupera e reforça o folclore e a linguagem teatrais populares muito usadas em manifestações de rua como o carnaval e as festas religiosas, as máscaras reúnem elementos das culturas afro, indígenas e portuguesa”, revela Arestides.

                 GRANDE COLETIVA EM FEIRA

Uma grande coletiva, com a participação de 38 artistas que compõe o acervo  museológico do Museu Galeria de Arte Caetano Veloso, será aberta , hoje, com o lançamento do catálogo histórico, planejado e elaborado pelo Cuca, contendo todo o acervo impresso em policromia. Os textos são os mais variados – de críticos de arte do país e de alguns jornalistas especializados em arte -, além da história do nascimento deste Museu-Galeria. O catálogo contém o seguinte: “Esta obra foi financiada pela Secretaria da Cultura e Turismo do Estado, através de Paulo Gaudenzi, e tem a finalidade de preservar a imagem visual deste acervo, a história de sua implantação, e os artistas que doaram suas telas, os funcionários e colaboradores que fizeram possível esta edição, enfim:esta exposição vem coroar de êxito um exaustivo trabalho de seis meses envolvendo uma gama de profissionais abnegados pela causa da cultura”. A exposição acontece no foyer do Centro Cultural Amélia Amorim, com 38 quadros das mais variadas tendências artísticas e representantes dos principais movimentos artísticos do estado, juntando gerações dos modernistas baianos, como Jenner Augusto, Carlos Bastos, Calasans Neto, passando pela atual geração de pintores, como Leonel Mattos, Justino Marinho, Jorge Galeano, J.Arthur, Gil Mário, Eduardo Carvalho, César Romero, Caetano Dias, Capelotti, Brito, Bel Borba. Por fim, estarão expondo os atuais vencedores de recentes salões e que se vêm se destacando entre emergentes de qualidade comprovada, como Graça Falcão, Luiz Gomes, Rosalice, Maristela Ribeiro, Luis Marcelo, Lucely Guimarães e muitos outros.

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