segunda-feira, 13 de agosto de 2012

VISUAIS - COLETIVA NA GALERIA MOSAICO - 20 DE NOVEMBRO DE - 2001


JORNAL A TARDE SALVADOR, TERÇA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2001

                              COLETIVA NA GALERIA MOSAICO

 Quatro nomes consagrados das artes plásticas baianas estão reunidos numa mostra que será aberta amanhã, às 20 horas, permanecendo até 8 de dezembro: Elder Carvalho, Fátima Tosca, Juarez Paraíso e Sérgio Rabinovitz.
Eles estarão na Mosaico Galeria de Arte, Localizada na Alameda das Espatódias, 479-A, Caminho das Árvores, telefone 3272-4271. Escrevi que esta exposição faz pensar na importância da convivência harmoniosa entre as diferenças, num momento em que a insensatez de crenças e ideologias explode no mundo, vitimando milhões de inocentes. Os artistas, juntos, mostram emoções, técnicas de pintar, utilizando ferramentas e técnicas distintas para formar um conjunto de obras de alta qualidade. Mostrando, assim, ser possível a convivência pacífica das desigualdades, resultando num “retrato” de rara beleza. Dos quatro, Juarez Paraíso, com mais tempo de estrada, surpreende, ao lançar mão do computador, nesta nova fase da carreira.
Reprodução da obra  digital Galáctica - 1, de Juarez Paraíso.

                                                      ALBERTO ROMERO

O argentino Alberto Romero (64) mora no Brasil desde 1963, onde encontrou a fonte de inspiração, a qual pode expressar de diversas formas.
Militou na publicidade por muitos anos, já escreveu um livro polêmico (Verdades que incomodam - 99) e tem feito algumas palestras sobre discos voadores e outros fenômenos que aparecem nos céus. Em Buenos Aires, cursou Belas artes e a Escola Norteamericana de Arte, participando de algumas exposições coletivas. No Brasil, expôs na Associação Paulista de Propaganda (64) e na Bahia, no Hotel Meridien, no Shopping do Pelô (coletiva de artistas argentinos e de artistas latino-americanos) e no Café Cultura (97-98-99). Agora inaugura exposição nesta sexta-feira na sede dos Caballeros de Santiago.
Reprodução da obra Toureiro na Lida, acrílica sobre tela, de Alberto Romero.

                      INDIVIDUAL DE LÚCIA MONTE ALEGRE

Dezoito obras de Lúcia Monte Alegre são resultado de um processo de criação que começou em 1997. Embora recente, a expressividade dos trabalhos já lhe garante presença no cenário da arte baiana.
A exposição fica até amanhã no Espaço Calasans Neto, no Uec, da Pituba. Apesar de iniciante no circuito das artes plásticas, Lúcia não pode ser considerada uma amadora, já que tem, no currículo, três anos de estudos nas oficinas do Museu de Arte Moderna da Bahia e participações em várias amostras coletivas, tendo, inclusive, integrado a Mostra Destaque 2000 das Oficinas do Mam-Ba. Embora, só agora tenha tenha-se iniciado na arte da pintura, Lúcia é íntima de outras expressões artísticas. Fez 18 anos de dança e já atuou em teatro, através de oficinas de bonecos do Tca. Nesta mostra, a artista, que nasceu em Salvador em 1951, aproveita para comemorar a chegada dos 50 anos.

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