segunda-feira, 13 de agosto de 2012

VISUAIS - AVE, MARIAS - 6 DE NOVEMBRO DE - 2001


JORNAL A TARDE SALVADOR, TERÇA-FEIRA, 06 DE NOVEMBRO DE 2001

                                   AVE, MARIAS


Mãe de Deus e de todos os homens, ideal de mulher consagrado pela cultura ocidental, a Virgem Maria é objetivo de um culto que remonta há dois mil anos. A devoção à Virgem Maria – marianismo- é um dos pilares da doutrina da Igreja Católica e um dos fenômenos religiosos que mais crescem no mundo. No Brasil, basta citar as festividades marianas que aconteceram, em outubro passado, em Aparecida do Norte e em Belém do Pará, onde cerca de 2 milhões de pessoas foram às ruas louvar Nossa Senhora do Círio de Nazaré. Nossa Senhora Aparecida, padroeira oficial do Brasil, é um bom exemplo da síntese entre a devoção popular e os ritos oficiais da Igreja. O resultado do trabalho pode ser conferido na exposição Ave, Marias, que será aberta na noite desta quinta-feira, na Fundação João Fernandes da Cunha, Campo Grande.Padre Pinto conta que começou a pesquisar há cerca de um ano e meio.
Além das citações bíblicas, ele utilizou estampas, livros diversos, quadros famosos e recorreu a amigos dentro e fora da Igreja em vários países. Tudo isso para conceber plasticamente as 50 telas retratando ícones de Nossa Senhora, que aparece com dezenas de nomes.
Nossa Senhora Mãe de Deus, obra o padre Pinto.

                                                          ENERGÉTICA

Formas de Energia é o título da mostra que o artista plástico paulistano Ricardo Teixeira realiza, até sexta-feira na Mosaico, localizada na Alameda das Espatódias, Caminho das Árvores.
Com a apresentação de Justino Marinho, o pintor e escultor de 30 anos, radicado na cidade há um ano, leva para o espaço cerca de 20 telas em óleo sobre tela, três esculturas feitas em  esmeralda, uma instalação e um videoarte. A mostra está aberta no horário comercial, mas o artista estará à disposição do público a partir das 18 horas. Autodidata, Ricardo Teixeira surpreende com uma técnica que mescla, em alguns casos, tintas a diferentes tipos de pó- como o carvão, por exemplo-, emprestando uma textura especial as telas. “O desenho teve uma evolução bastante significativa, tornando-se capaz de dialogar com muito mais contemporaneidade com as texturas, agora, sob um controle muito mais eficiente”, diz Justino Marinho que conheceu o artista no ano passado.

                                                         FOTO PREMIADA
O pesquisador Ygor Coelho teve uma de suas fotos premiadas no II Festival de Arte & Cidade, promovido pela Embrapa, em Brasília. Na obra, Ygor retrata o semi-árido da Bahia, o seu povo e suas particularidades, na expectativa de despertar sentimentos e sinalizar soluções para as dificuldades vividas pela população rural. O festival, que congrega músicos, fotógrafos, contistas e poetas, tem como objetivo descobrir e premiar o talento de mais 9 mil funcionários que compõem a Embrapa no Brasil. Quanto a Ygor- fomos colegas de colégio-, além de um renomado pesquisador, ele é uma pessoa sensível.
A foto Uma Janela de Esperança, premiada no festival de Ygor Coelho.


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