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Edsoleda pintando no ateliê. |
Há décadas que Edsoleda Santos começou a
pintar umas formas orgânicas, em seguida ainda
na década de 60 vieram composições inspiradas na paisagem urbana, onde mesclava
os casarões coloniais com os prédios mais modernos em suas aquarelas e depois
em pinturas de acrílica sobre tela . Nas composições já incluía rendas e figuras humanas , as festas cívicas e religiosas incorporadas à vida dos baianos. Finalmente, afloraram
os sentimentos da convivência desde criança com a bisavó e um tio ligados à
religião dos Orixás. Foi aí que ela terminou optando por seguir este caminho
influenciada por seus ancestrais. Já escreveu e ilustrou doze livros sobre os
Orixás, e está em vias de concluir o décimo terceiro, todos publicados pela Solisluna
Editora unindo a natureza, a
religião e a arte. Evidente que sua produção atual passou a ter como
tema principal o candomblé com toda sua exuberância de cores, danças, a riqueza
dos seus trajes e outras ferramentas que identificam cada um dos orixás. Mas, a
produção de Edsoleda é diferenciada, sofisticada,uma produção artística
realizada com muita técnica e criatividade. Foi premiada com um
desenho na 1ª Bienal Internacional de Artes Plásticas da Bahia e no Salão de Vitória
do Espírito Santo, dentre outros prêmios. Disse ter pesquisado várias técnicas
durante a sua trajetória artística diversificada como pintora, figurinista, design
gráfica e ilustradora.
QUEM É
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Quatro aquarelas sobre papel da artista. |
Seu nome de batismo é Edsoleda Maria Maciel
Santos, nasceu em cinco de fevereiro de 1939, filha de Jorge Adalberto Santos e
d. Maria de Lourdes Maciel. Tem poucas lembranças do pai apenas que fazia
contabilidade e que tinha uma voz de barítono. “Meu pai cantava muito bem,
inclusive num coral e era fã de Vicente Celestino, mas fumava que nem uma
caipora, então adoeceu e morreu cedo. Já na minha primeira exposição ele andava adoentado. Era muito amigo do pai de Dorival Caymmi, que morava nos
Bandeirantes e sua família na Ladeira dos Tupis, no bairro de Brotas, em Salvador.Ele
ia para lá levando seu violão e os desenhos da filha Edsoleda Santos debaixo do braço os quais
mostrava aos amigos com muito orgulho . Sua mãe e tias não gostavam e
achavam que aquilo não ia levar a nada e nem garantir o seu futuro. “Edsoleda
disse que ele foi realmente uma pessoa que apoiou a minha decisão de ser
artista. A minha família não apoiava e quando decidi estudar na Escola de
Belas Artes minhas tias e outros parentes não gostaram, mesmo porque a escola
funcionava na Rua 28 de Setembro, que na época era em pleno brega.” Disse que certo dia vinha descendo a Rua 28 de
Setembro à caminho da Escola de Belas Artes quando encontrou umas conhecidas de
suas tias. Elas ficaram surpresas, e uma delas perguntou: O que você está
fazendo aqui? Foi aí que respondi eu estudo ali, e apontou para o antigo e majestoso
prédio da Escola. Lembrou que elas fizeram caras de espanto e desaprovamento.
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Edsoleda Santos e alguns livros de sua autoria sobre os orixás. |
Estudou o primário no Liceu
Brasileiro de Educação, que funcionava bem no meio da Ladeira da Fonte Nova, no
bairro de Nazaré, em Salvador, e o professor era Eufrates Meireles. ele tinha
a pedagogia antiga e aplicava bolo quando os alunos erravam ou faziam alguma
traquinagem, e não valorizava a arte. Quando acontecia ela fazer algum desenho
num dos cadernos escolares ele mandava escrever cem vezes: Não devemos riscar
os cadernos. Foi em seguida estudar no Ginásio Bahiano
de Ensino, que funcionava no Campo da Pólvora, do professor Hugo Baltazar da
Silveira, e depois recebeu uma bolsa de estudos para o Colégio de Aplicação,
onde terminou o ginásio e fez o colegial. Ali como era um colégio modelo, pertencente a Universidade Federal da Bahia, tinha
vários professores de faculdades. Certo dia resolveram fazer um Teste Vocacional com os alunos. Foi um trabalho com questionários, várias
etapas, profundo e quando saiu o resultado para ela deu que sua
vocação era para artes. Edsoleda Santos tinha passado em quase todas as
disciplinas no Colégio de Aplicação, mas perdeu a disciplina Física, na primeira e segunda épocas. Lembra que o
professor era muito rigoroso. Como na Escola de Belas Artes podia entrar apenas
com a conclusão do ginasial, decidiu fazer o vestibular nos anos 60,com apenas dezessete anos. Já em 1965 fez sua primeira exposição na
Galeria Convivium, que ficava na Rua Senador Costa Pinto. O professor e artista visual Juarez Paraíso era
diretor da galeria e os proprietários os irmãos Antoni Bloise e Liana Bloise.
FORMAÇÃO
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Três representações de Exu, Laroyê, e Baiana do Acarajé. |
Na Escola de Belas Artes passou
quatro anos fez Bacharelado em Artes Plásticas e em seguida Licenciatura em Desenho,
porque “eu era uma pessoa pobre e precisava trabalhar”. Quando estava ainda
estudando trabalhou como recepcionista na Sutursa, que era o órgão de turismo
da Prefeitura Municipal, e sua função consistia em falar das igrejas, do casario colonial
e dos pontos turísticos da Cidade aos turistas que visitavam a Cidade. Em 1970 surgiu um concurso para professor do ensino médio. Fez o concurso, foi aprovada e passou a trabalhar no Colégio Estadual
Severino Vieira, no bairro de Nazaré, em Salvador, que era dirigido pela
professora Amália Magalhães. Disse que a diretora criou um Centro de Educação
Artística e gostava muito de arte. Lá estavam também Emília Biancardi, ligada à
música a cultura,Elíbia Portela,Nildéia Andrade e Nini Gondim, dentre outros. Ela apresentou um
projeto de arte As Quatro Estações, que foi aprovado e passou a
trabalhar com os alunos e até funcionários. Cuidava das vestes, alegorias e adereços dos desfiles olímpicos e também montavam peças teatrais. Considera que foi um período prazeroso,
e de aprendizagem. Quando Amália Magalhães foi afastada do cargo de diretora Edsoleda Santos afirmou que decidiu também sair. Nesta época já trabalhava no Departamento Cultural, da Universidade Federal Bahia, cujo
Diretor era o professor espanhol Valentim Calderon, que era arqueólogo. Ele queria que
ela fizesse os desenhos de pedras e outros artefatos, mas confessa que não
gostava de copiar, e que havia no departamento uma colega que tinha extrema facilidade em
fazer este trabalho. "Ela copiava tudo certinho." Aí permaneceu fazendo cartazes e
outros trabalhos ligados à divulgação e comunicação.
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Litografia duas iabás, de Edsoleda. |
Em seguida foi trabalhar na Coordenação da
Extensão, e o cargo era de Figurinista. Fez o Mestrado e sua tese foi Oxum, todo
o universo de Oxum. Trabalhou com Conceição Castro, hoje professora aposentada da Escola de Dança da UFBA, criadora do Grupo
Odundê, que teve um papel importante na divulgação da dança baseada em nossas origens.Foi ela quem convidou Edsoleda para criar o figurino e os adereços. Queria figurinos inspirados na força e energia dos orixás. A artista foi assistir muitos ensaios e passou a desenhar
os dançarinos em movimento no palco. Surgiu então com mais força seu
interesse pelas coisas de santo. Este trabalho durou dez anos e neste período foram
apresentados vários espetáculos. Esta oportunidade de desenhar corpos em
movimento foi muito importante para a artista Edsoleda Santos quando foi ilustrar seus livros onde as
figuras aparecem dançando, se movimentando.
Veio o período
Collor de Melo e viu que tudo parou, não tinha como crescer. Na época conversando com uma amiga ficou sabendo que
ia ter um concurso para o mestrado na Escola de Belas Artes. Decidiu fazer o concurso mesmo sabendo que era mais destinado aos professores . Foi aprovada , e escolhida sua orientadora a professora e artista visual Celeste Almeida . Seu objetivo era fazer carreira como escultora, mas lhe inscreveram para Pintura. Edsoleda Santos tinha estudado escultura com o professor Ismael de
Barros, logo quando entrou para a Escola de Belas Artes e depois foi aluna também de escultura de Juarez Paraíso . Para sua surpresa quando recebeu o resultado do concurso tinha passado em primeiro lugar, concorrendo
com vários professores. Fez um memorial e uma série de aquarelas. Coube à professora Maria Helena Flexor a correção das provas escritas. Lembrou que ela lhe disse que a sua prova estava perfeita, e recebeu na prova escrita 9,99.
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Composição com a velha Salvador e prédios modernos envolvidos numa renda. |
Depois passou a se interessar em estudar e
ver toda a parte bibliográfica do candomblé. Já tinha a pesquisa de campo com sua bisavó Ebami Maria Augusta Pires, conhecida por Ebami, e
com o tio Raimundo Pires , pois iam para as festas da Casa de Maria Bernadete dos Santos, a Dona Detinha, no terreiro de Awzidi Junçara . Ele era filho de santo de d. Detinha, e tinha referência Tatakamukengue. A mãe de santo d. Detinha era de Ogum com Nanã.
Edsoleda Santos desde
criança lembra que assistia as festas do candomblé.
Quando sua bisavó veio a falecer ela adoeceu com uma doença de pele e a mãe de
santo d. Detinha jogou os búzios e revelou que “sua bisavô já nasceu feita, e você é herdeira, e tem uma missão na sua vida.” Não quis lhe passar qualquer remédio caseiro
ligado ao candomblé para a doença de pele que ela estava acometida, porque
segundo d. Detinha os parentes não iam aceitar , e aconselhou a procurar um médico. Isto
ficou para trás, aconteceu há muitos anos, e hoje Edsoleda Santos pinta e escreve sobre os Orixás
e manifestações ligadas a religião de origem africana, e tem convicção que está cumprindo a missão que
lhes destinaram seus ancestrais.
REFERÊNCIAS
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Xangô numa bela pintura de acrílica sobre tela de Edsoleda. |
O professor Juarez Paraiso
escreveu em 1967: “Edsoleda Santos é um extraordinário exemplo, principalmente
se considerarmos as transformações por que tem passado, tanto sugestivas quanto
autênticas e espontâneas. De uma estrutura ortogonal, onde predominam os
grandes planos geométricos e transparentes, suporte plástico da linguagem
lírica, Edsoleda Santos atinge a maturidade de um franco expressionismo,
surpreendentemente rico de implicações surreais, onde a curva melhor reflete as
influências locais, geográficas, onde o barroco é a referência suprema".
Também o artista e professor
Riolan Coutinho deixou o seu testemunho em 1973: "A monumentalidade
arquitetônica e barroca de suas composições, aliada ao colorido lírico e
poético, talvez seja a característica mais marcante de seus trabalhos atuais. E
a Bahia lá está: luminosa, colorida, monumental, decorativa, doce, quente, poética
e cheia de mistério".
EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS

Em 1965 - Galeria Convivium – Salvador-Ba; 1966 -
Galeria Convivium – Salvador-Ba; 1973 -
Galeria de Arte da Bahia, Salvador-Ba; 1974 - Museu de
Arte Moderna da Bahia MAM, Salvador-Ba; 1975 -
Série de Aquarelas Histórias em Quadrinhos , Museu de Arte Moderna
da Bahia, Salvador-Ba; 1981 -
“ O Atelier “ Vitória da Conquista, Vitória da Conquista-BA; 1987 -
Bon Vivant - Galeria de Eventos, Salvador-Ba; 1988 -
Galeria do Complexo SESC-SENAC, Salvador-Ba; 1993 -
Instalação Oferenda às Águas de Oxum- Galeria Cañizares , Salvador-Ba; 1995 -
Onímàle Odó - As lendas de Oxum Galeria Solar Ferrão, Salvador-Ba; 1997 -
Tramas Visuais no Universo Onírico - Galeria ACBEU, Salvador-Ba; 1997 -
Ilustração de Três Poemas de Amor, na Comemorativa 150 Anos de Nascimento de Antônio de Castro Alves, com exposições
das obras no Teatro Castro Alves,
Salvador-Ba; 2000 - Bahia Mito Magia e Rendas -
Conjunto Cultural da Caixa, Salvador-Ba; 2003 -
Florais de Bach : Uma Jornada Poética - Conjunto Cultural da Caixa,
Salvador-Ba.
EXPOSIÇÕES COLETIVAS
Em 1965 -
Coletiva - Instituto Cultural Brasil - Alemanha, onde foi escolhida por uma comissão formada por Genaro de Carvalho, Adam
Firnekaes, Jacyra Oswald e Juarez Paraíso, para representar a nova geração de artistas baianos na
Alemanha ; II Salão de Arte Moderna do Distrito Federal; 1966 –
1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas da Bahia - Prêmio Estadual de Desenho
; III Salão de Arte Moderna do
Distrito Federal; 1967 - Recebeu o 3º Prêmio de Desenho no 2º Salão Nacional
de Artes, concedido pela Reitoria da Universidade Federal do
Espírito Santo; 1970 - Coletiva Bahia Década 70 -
Prêmio de Aquisição BANEB; Criação e
Coordenação do
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Pintura de Oxóssi e o dragão. |
desfile As Quatro Estações para as Olimpíadas Baianas da Primavera, promoção do Colégio Severino
Vieira, premiada em primeiro lugar; 1971 -
Criação e Coordenação do desfile Olimpíada Intergalática, para as Olimpíadas Baianas da Primavera, promoção do Colégio
Estadual Severino Vieira; 1972 - Coletiva Festival do
Caribe; 1980 – 1º lugar no Concurso de Cartaz
para o Festival de Arte - Bahia 80; 1983 - Coletiva Itinerante - Circuito do Nordeste; 1984 -
Coletiva em homenagem à Mãe Menininha do Gantois; 1985 -
Criação de Figurinos para o filme Jubiabá dirigido por Nelson Pereira
dos Santos; Coletiva de litogravuras nas Oficinas do Museu de Arte Moderna
da Bahia; 1992 - Classificada em 1º lugar no primeiro Mestrado
em Artes da Escola de Belas Artes da
Universidade Federal da Bahia ; 1994 -
Pesquisa de Moda Século XVI para os figurinos da peça dirigida por Manoel Lopes
Pontes “A Mandrágora”; 2001 - Participação do livro +
100 Artistas Plásticos da Bahia com exposição das obras no Museu de Arte Sacra; 2004 - Coletiva “
Arte Negra Brasileira “ Pelourinho; 2007 - Exposição ao
ar livre em homenagem a Cosme e Damião, no Campo Grande; Coletiva
Mulheres em Movimento, na Galeria Cañizares; 2010 -
Coletiva - Jornada Ecológica Move Arte; 2015 -Convidada
Especial no Salão Bahia Marinhas ; 2016 - Coletiva -
Artes Visuais na Bahia – A Produção da Mulher na Contemporaneidade - Museu de Arte da Bahia; 2020 -
Participação da XXIV edição do evento Antônio, Tempo, Amor e Tradição com o tema Toinho por Toda Parte - Realização virtual
na forma de Instagram de 1º a 13 de
junho; 2021 - Participação da XXV edição do evento -
Antônio, Tempo Amor e Tradição com o
tema - Toinho por Toda a Parte com instalações de arte na Casa Atelier do professor Luiz Mário, em transmissão virtual de 1 a 13
de junho; Criação de vinheta para o portal de abertura do Museu Virtual Casa
de Ganho do Grupo Musical - As Ganhadeiras de Itapuã, projeto desenvolvido
pela Solesluna; 2022 - 13 de janeiro Inauguração do Projeto de Arte
Pública Caminho da Fé autoria do
artista plástico Juarez Paraíso, do qual participou com a obra linear - Cortejo das Baianas; 2023- Exposição na Galeria Cañizares em homenagem ao Bicentenário do 2 de Julho -Independência da Bahia.
FEIRAS LITERÁRIAS
Em 2010 – 21ª Bienal
Internacional do Livro - São Paulo como artista ilustradora dos livros Oxalufã e A Dama de Branco; 2011 -
Autora e ilustradora dos livros Ibeji e Oxum nas comemorações do Novembro Negro, patrocinado pela Fundação Pedro Calmon; Ilustrações para o livro 21 Poemas de Amor,
autoria Cyro de Mattos; 2012 - Outubro Literário - Shopping Salvador; Participação na FLICA - Cachoeira Ba; 2013 -
Participação na Feira Internacional de Frankfurt; Participação na Feira Internacional de Frankfurt
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Iemanjá com belas tonalidades de azuis e ao fundo silhuetas de igrejas. |
; 2014 -
Participação na Feira Internacional do livro infantil de Bolonha; 2015 -
Participação do Salão do Livro em Paris; 2016 - Lançamento do livro Iemanjá no espaço Ciranda
Café Cultura & Artes; Feira do Livro UFBA no
CAMPUS comemoração dos 70 anos UFBA; 2017 -
Paraguassu Feira de Impressos no Palacete das Artes; Participação na Mesa - Mestres do Saber – FLIPELÔ; Colômbia - Medellin, exposição de livros na
conferência de Valéria Pergentino,
editora da Solesluna sobre - Alteridade, identidade e diferença nos livros para crianças;
Feira do Livro de Sarah nos Emirados Árabes; 2023 -
A Feira do livro de Pacaembu - São Paulo; Palestrante, “Nas asas da ancestralidade, , FLIPF Festa Literária Internacional de
Praia do Forte; Bate-papo –
Imaginários Plurais e suas representações simbólicas na Literatura 14
de julho no Museu de Arte da Bahia; Bate-papo
na FLIPELÔ em homenagem a Mãe Stella de Oxóssi participantes: Enéas Guerra, designer gráfico, diretor
da Solesluna, Edsoleda Santos artista
visual e designer gráfico e Nelson Pretto professor universitário, Bate-papo sobre
Arte Ancestral no Espaço Empoderamento - Casa Vale Do Dendê, na
Festa Arte e Identidade no Instagram; 2024 -
26 de setembro. Contação da história de Ibeji para as crianças da Escola Gira
Girou; Exposição Negras Memórias do
design Brasileiro 14 Bienal Brasileira do Design
Centro de Convenções – Aracaju.
Almir Bindilatti
ResponderExcluirDivina
Max Matos
ResponderExcluirConheço bem. Grande artista plástica.
👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼
Selma Costa
ResponderExcluirGosto muito dos temas, da delicadeza dos traços, das cores, constantes em seus trabalhos.
Selma Costa
ResponderExcluirGosto muito dos temas,da delicadeza dos traços, das cores,constantes em seus trabalhos.
Edsoleda Santos
ExcluirSelma Costa fico feliz😍
Elvira Freitas
ResponderExcluirPalmas!
Lígia Aguiar
ResponderExcluirA artista Edsoleda é uma criadora
profundamente comprometida com o seu fazer artístico, sem necessidade de artifícios para defini-la. Seu desenho ágil e sóbrio nos conquista ao incorporar um cromatismo belo e sofisticado, onde se diluem tênues verdes, amarelos que impregnam de luz e dão vida aos delicados seres mágicos que habitam nosso imaginário.
Para mim, Leda, como a chamo, é uma artista completa, repleta de talentos variados. Sua obra é essencial para entender não apenas a arte, mas também a essência da nossa Bahia.
Reynivaldo, hoje você nos brinda com mais uma bela entrevista cheia de magia. Viva!
Reynivaldo Brito
ExcluirLígia Aguiar obrigado Lígia
Dulce Cardoso
ResponderExcluirMuito lindo o seu trabalho querida! O emprego dos verdes mesclado com azuis perfeitos. Reynivaldo como sempre descreve com maestria e genialidade o seu trabalho amiga. Bjs
Obrigado Dulce.
ExcluirNadya Argôlo
ResponderExcluirMaravilhosa...
Edsoleda Santos
ResponderExcluir😍😍😍 Gratidão a Reynivaldo pela apreciação crítica 😍😍😍 e a todos os amigos que curtiram
o meu trajeto criativo 😍😍😍😍
Claudia Moraes
ResponderExcluirPalmas!
Edilson Santos
ResponderExcluirPalmas!
Francisco Macedo Macedo
ResponderExcluirBonito trabalho
Mauricio Calabrich
ResponderExcluirPalmas!
Zuarte Neiva Barbosa Júnior
ResponderExcluirEla é maravilhosa!!!
Flordobarro
ResponderExcluirPalmas!
Rita De Cassia Martins
ResponderExcluirMaravilhoso o trabalho
Iara Brito
ResponderExcluirÉ muito lindo
Benjamin Brito Gama Junior
ResponderExcluir💯👏👏👏
Salomão Zalcbergas
ResponderExcluirLegal, K texto!
Missão, criar; antes de tudo, arte é expressão de positividade fraterna, q inunda o expectador.
Vivenciei, época posterior qdo aluno do Colégio Severino Vieira, e depois como professor por indicação de Ivo Velame
Com Diretora Amália Magalhães no curso de Artes referido,segundo grau, onde com Jose Milton Meneses , e professores e outras linguagens que posteriormente foi desmontado!epoca da EDUEXPO.
Jurandyr Ramos de Almeida
ResponderExcluirTrabalho lindo! 👍👍👏🏻👏🏻
Maazo Heck
ResponderExcluirEdsoleda ! ! Uma vida dedicada à arte , pesquisadora incansável , uma ARTISTA M A R A V I L H O S A ! ! ! !
Silvana Teixeira
ResponderExcluirParabéns!!!
Antonio C. Rebouças
ResponderExcluirUma das melhores da geração dela .
Leonardo Celuque
ResponderExcluirMuito bom! Parabéns, Edsoleda, pela sua beleza de arte!!!
Alice Campos
ResponderExcluirÉ surpreendente ver como a Bahia tem tantos Artistas. Parabéns Sr Reynivaldo
Obrigado Alice
ExcluirCarmosina Labbate
ResponderExcluirPalmas!
Teresinha Nogueira
ResponderExcluirÓtimo trabalho
Tereza Souza
ResponderExcluirPalmas!
Maria Teodora
ResponderExcluirUma artista completa! Arte pulsando na veia!🎨
Littus Silva
ResponderExcluirMaravilhoso trabalho e trabalhos! Katu!
Oliveira Brown
ResponderExcluirArte e ancestralidade, uma junção maravilhosa expressa de forma perfeita por Edsoleda. Mais uma ótima reportagem do Professor Reynivaldo.
Obrigado Oliveira Brown
ExcluirMaria Das Graças Santana
ExcluirPalmas!
Guache Marques
ResponderExcluirQue maravilha, Reynivaldo! Bom saber sobre a história da grande artista plástica Edsoleda Santos. Uma arte muito expressiva!
obrigado Guache
ExcluirBerenice Carvalho
ResponderExcluirParabéns e sucesso!
Carmen Carvalho
ResponderExcluirExcelente ARTISTA e Excelente PESSOA , nossa amiga Edsoleda Santos ! Amo a sua obra
Lurdes Jacobina
ResponderExcluirTrabalho maravilhoso!!!
Fernando Freitas Pinto
ResponderExcluirEdsoleda é uma pessoa amável, inteligente e criativa. Tenho um livro dela que guardo com carinho . E Reynivaldo cada dia nos surpreende mais com seus belos e significativos textos sobre a Arte e Artistas.Afetuoso Abraço para os Dois.🌹🌻
Edsoleda Santos
ExcluirFernando Freitas Pinto obrigada, tenho muito carinho pelo texto que escreveu sobre mim, na Tribuna da Bahia.
Ledoca Maria
ResponderExcluirMaravilhosa!!! Uma artista ímpar!
Lígia Aguiar
ResponderExcluirA artista Edsoleda Santos é uma criadora profundamente comprometida com o seu fazer artístico, sem necessidade de artifícios para defini-la. Seu desenho ágil e sóbrio nos conquista ao incorporar um cromatismo belo e sofisticado, onde se diluem tênues verdes, amarelos que impregnam de luz e dão vida aos delicados seres mágicos que habitam nosso imaginário.
Para mim, Leda, como a chamo, é uma artista completa, repleta de talentos variados. Sua obra é essencial para entender não apenas a arte, mas também a essência da Bahia.
Reynivaldo, hoje você nos brinda com mais uma bela entrevista cheia de magia. Viva!
Edvaldo Gato
ResponderExcluirCHEGAMOS JUNTOS NA ESCOLA DE BELAS ARTES DA UFBA . UMA GRANDE ARTISTA . !!!
Sergio Anunciação
ResponderExcluirShow 🙌👏👏👏👏
Carmen Carvalho
ResponderExcluirEdsoleda é uma artista de vários TALENTOS , com uma bela trajetória nas artes plásticas. Amo o seu trabalho !
Norma De Athayde Couto
ResponderExcluirTenho acompanhado sua obra, gosto muito do trabalho dela, é excelente!
Gerson Brasil
ResponderExcluirPoucas pessoas na Bahia fizeram litografia. Edsoleda se saiu bem. O MAM bem que poderia resgatar a litografa
Edsoleda Santos
ExcluirGerson Brasil Me identifico com a lito, gosto dos efeitos que proporciona no papel.😍
Nanci Novais
ResponderExcluirEdsoleda Santos, minha amiga, minha mestra, é digna de toda honra e todo reconhecimento, nesse sentido quero parabenizar a Reynivaldo Brito pelas belas e verdadeiras palavras deste texto em relação a trajetória da referida artista, que desde os anos 1960 vem desbravando seu caminhar através da arte. O tempo foi o encarregado para que o seu instinto de artista se aliasse ao desenvolvimento do seu ser espiritual e daí o encontro e a identificação com a sua ancestralidade. Viva Edsoleda, viva sua ancestralidade viva, através da sua arte!
Obrigado Nancy
ExcluirEdsoleda Santos
ResponderExcluirNanci Novais Nós somos guerreiras, e tudo fazemos pela arte.Buscamos inspiração nas nossas raízes ressignificando-as no panorama artístico contemporâneo. Reynivaldo percebe a alma dos artistas que entrevista.
Obrigado Edsoleda
ExcluirBeth Sousa
ResponderExcluirSuper!
José Henrique Silva Barreto
ResponderExcluirLindo demais, Edsoleda Santos.🌹🌹🌹
Parabéns pelo texto Reynivaldo Brito 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼
Obrigado José Henrique
ExcluirEdsoleda Santos
ExcluirJosé Henrique Silva Barreto Reynivaldo nas suas palavras transparece a alma dos artistas .Gratidão pelo seu compartilhamento 🙌🙌
Lucia Mascarenhas
ResponderExcluirMatéria maravilhosa sobre a trajetória belíssima do trabalho de Edsoleda. Acompanho desde sempre o seu trabalho e essa matéria faz jus a a seriedade e profundidade das suas escolhas.
Cada trabalho seu é uma pérola de harmonia, delicadeza e profundidade.
Edsoleda Santos
ExcluirLucia Mascarenhas minha amiga querida, é verdade que caminhamos lado a lado, e você vem acompanhando todas as fases do meu processo evolutivo. 🥰😍🙌
Elisa Romano Galeffi
ResponderExcluirGrande artista!!! Cores belíssimas! Bela matéria Reynivaldo!!! Parabéns por esse trabalho incansável de registrar o que há de melhor nas artes da Bahia.👏👏👏👏👏👏👏
Obrigado Elisa.
ExcluirCarmen Freaza
ResponderExcluirBelíssimo trabalho! 🌷
Leonel Rocha Mattos
ResponderExcluirVerdadeiros artistas, verdadeiros heróis baianos. Isolados desenvolvem suas obras sem aderir ao modismo. Sabemos que não é fácil produzir e nem guardar o acervo, sua manutenção é cara. Parabenizo aos verdadeiros heróis que se dedicam a vida tida a arte.
Edsoleda Santos
ExcluirLeonel Rocha Mattos Somos heróis e realizamos a nossa missão por amor. Obrigada 🙌
Luiz Claudio Campos
ResponderExcluirParabéns Reynivaldo pela excelente escolha dessa grande artista
Obrigado Luiz
Excluir