Nuvens, escultura em latão com 70 cm X 108 cm , datada de 2013. |
Aos 91 anos de idade o artista Mário Cravo é um exemplo de homem que ainda tem disposição para fazer exposição,continuar trabalhando com sua sabedoria e inquietude criativa.Sabemos que é um dos pioneiros do movimento da arte moderna em nosso Estado e, sem qualquer dúvida, integra a galeria dos mais importantes artistas brasileiros do século XX .
O artista vai apresentar esculturas inéditas ,sendo que as obras a serem mostradas são feitas de aço,cobre,bronze e ferro,totalizando 41 trabalhos em tamanhos variados, a partir do dia 30 deste mês na Paulo Darzé Galeria de Arte.
Mário Cravo Júnior é natural de Salvador, Bahia . Veio ao mundo no dia 13 de abril de 1923. Estudou nos Estados Unidos,
Universidade de Syracuse, trabalhou em Nova Iorque, viveu e realizou exposições
na Alemanha, como Artists in Residence , pela Ford Foundation, ganhou prêmio na
I Bienal de São Paulo, participou da XXVI Bienal de Veneza, da IV Exposição
Internacional de Escultura Contemporânea no Museu Rodin, Paris, 1ª Exposição
Bienal Internacional de Gravura de Tóquio, da I Bienal Nacional de Artes
Plásticas, em Salvador, com sete esculturas criadas na proporção do claustro do
Convento do Carmo, formulação até aquele momento inovador em conceito e forma,
nas suas peças medindo de três a sete metros de altura.
Expôs pela primeira vez individualmente em 1947 -Mario Cravo Júnior Expõe,no Edifício Oceania em Salvador/BA e Mario Cravo Esculturas e Desenhos na Associação de Cultura
Brasil-Estados Unidos -ACBEU, também em Salvador/BA, e coletivamente em 1943 no VII
Salão ALA, na Biblioteca Pública, Salvador/BA. Realizou na sua trajetória
mostras em galerias de várias cidades brasileiras e do exterior entre as quais em New York,
Washington DC, Minneapolis, San
Francisco, Colorado, St. Louis, nos Estados Unidos; Berlim, Munchen, Bonn, na
Alemanha; Zurique, Berna, Neuchâtel, na Suiça; Santiago, Chile; Paris, França;
Tokio, Japão; Madri, Espanha; Oshogbo, Lagos, Nigéria; Castellanza, Itália;
Lisboa e Guimarães, Portugal; Macau, China; Buenos Aires, Argentina; Panamá,
Costa Rica, Guatemala, México e Cuba, e desde o início vem realizando exposições e tem trabalhos em locais públicos, experimentando um contato direto da
arte com o homem urbano.
As suas obras estão espalhadas por vários países nos
acervos dos museus de Arte Moderna de Nova Iorque, Jerusalém, Bahia, Rio de
Janeiro, São Paulo, Pampulha (em Minas Gerais); Museu de Arte de Jerusalém, Rio
Grande do Sul, Bahia, Feira de Santana, São Paulo; Pinacoteca do Estado de São
Paulo; Museu Afro Brasil; Fundação Armando Alvarez Penteado; Museu Chácara do
Céu – Fundação Raymundo de Castro Maya; Museu de Arte Sacra da Bahia; Museu da
Cidade do Salvador; Museu de Antropologia da Bahia; Núcleo de Artes da
Desenbahia; Walker Art Center; e ainda nos Museu Hermitage (Rússia), Walker Art
Center (Minneapolis/Estados Unidos). Entre as suas premiações temos: 2º Prêmio
do 3º Salão Baiano de Belas Artes (1951); 3º Prêmio da 1ª Bienal de São
Paulo/1951; 1º Prêmio do 2º Salão de Arte Paulista de Arte Moderna/1952; 2º
Prêmio da 3ª Bienal de São Paulo/1955; 2º Prêmio da 1ª Exposição de Arte Sacra
da Pontifícia Universidade Católica do Brasil, Rio de Janeiro/1956.
A exposição ficará aberta até 20 de junho e está aberta a visitação pública gratuita de segunda a sexta, das 9 às 19 horas, e sábados das 9 às 13 horas, na Rua Chrysippo de Aguiar,nº 8, Corredor da Vitória, Salvador, Bahia .